terça-feira, 9 de novembro de 2010

Secretário defende regulação sobre centralização de mídia


BRASÍLIA – O secretário de Comunicação Social da Presidência da República, Franklin Martins, defende que próximo governo faça a regulação do setor de comunicação eletrônica (telefonia e radiodifusão) como o que foi feito no setor elétrico, no primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“A área terá o mesmo tratamento que teve a energia no primeiro mandato”, citou ao afirmar que a iniciativa do governo afastou o risco de apagão do fornecimento de energia elétrica. À época, o estabelecimento do marco regulatório para o setor elétrico foi capitaneado pela então ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, eleita presidenta da República no pleito de 31 de outubro.

Caberá à presidenta Dilma encaminhar ou não o anteprojeto de lei que Franklin Martins deixará pronto ao Congresso Nacional. “Ou se produz o marco regulatório ou vamos perder o bonde para o crescimento da economia”, disse o ministro, para quem a falta de lei também pode afetar o exercício da democracia.

O secretário lembrou que a legislação brasileira é ultrapassada, “do tempo que havia mais televizinho do que televisão” e que, desde 1962, quando foi escrito o Código Brasileiro de Telecomunicações, foram feitas várias “gambiarras” na legislação, faltando regulamentar inclusive o que está escrito na Constituição Federal como concentração de mídias e produção independente.




O procedimento está sendo testado pela primeira vez na América Latina, e utiliza um microscópio parecido com ultrassom, que não machuca a boca. O exame é realizado pelo Hospital das Clínicas de São Paulo em parceria com a Faculdade de Odontologia da USP (Universidade de São Paulo).

As lesões são escaneadas por um laser e as imagens são projetadas de forma mais ampla no computador, possibilitando assim que as mudanças celulares sejam analisadas. Se por alguma eventualidade não for possível obter um diagnóstico, exames complementares são realizados.

De acordo com dados do hospital, aproximadamente 50 pacientes em tratamento na clínica de dermatologia, com suspeita de câncer labial, serão os primeiros a se submeterem ao novo tratamento. O equipamento para o exame foi desenvolvido nos Estados Unidos e também já é utilizado em países da Europa. No HC, nesta primeira fase, o equipamento será uma ferramenta de estudo e pesquisa para avaliar o câncer labial.

Segundo a odontóloga e tutora do Portal Educação, Christiane Toriy, o método vai contribuir bastante para os devidos procedimentos em caso de suspeitas de câncer bucal. “Na forma tradicional o paciente precisa fazer uma biópsia para analisar o problema, o que naturalmente causava determinado incomodo à pessoa. Com esse novo processo fica mais fácil, tanto para o paciente quanto para o profissional”, diz a tutora.

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