segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Chuva de granizo atinge cidades do oeste do Paraná e causa estragos

Temporal atingiu, pelo menos, oito cidades da região nesta segunda (7).
Região sudoeste também registrou estragos com vendaval e granizo.


Uma chuva de granizo atingiu várias cidades da região oeste do Paraná no fim da tarde desta segunda-feira (7). Segundo o Corpo de Bombeiros, na área rural de Santa Helena e Guaíra foram registrados estragos em imóveis. Em Matelândia, a Defesa Civil atendeu chamados de quedas de árvore e destelhamentos. As equipes estão atendendo os moradores e distribuíndo lonas.
Houve queda de granizo no municípios de Marechal Cândido Rondon, Foz do Iguaçu, Céu Azul, Maripá, Missal, Guaíra, Matelândia e Santa Tereza do Oeste.
Em Guaíra, foram atingidos os distritos de Dr. Oliveira Castro e Bela Vista. Em Santa Helena, bombeiros registraram estragos no distrito de São Roque. Parte da localidade está sem energia elétrica.
Em matelândia, o temporal derrubou árvores, destelhou casas e barracões na área rural do município. Conforme a Defesa Civil, lonas foram distribuídas para cerca de 30 moradores.
Na fronteira, a região do bairro Porto Meira foi a mais prejudicada. Segundo os bombeiros, casas tiveram os telhados quebrados por causa das pedras. As equipes estão entregando lonas aos moradores.
Sudoeste
A região sudoeste do Paraná também foi atingida, em Capanema aproximadamente 120 casas foram destelhadas, segundo o Corpo de Bombeiros. Os estragos foram causados pelo granizo e por um vendaval, por volta das 18h. A área rural da cidade foi a mais prejudicada, conforme os bombeiros.
Segundo o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar), as áreas de instabilidade e o tempo abafado ajudam a provocar os temporais.

Capanema, Planalto, Bela Vista da Caroba e Pérola do Oeste estão sem energia elétrica.
Em Ampére, os bombeiros distribuíram lonas para mais de 10 famílias. Um barracão na área rural da cidade foi destelhado.
Previsão do tempo
Ainda há possibilidade de chuva forte com ventos e granizo em todo o Paraná na noite desta segunda e na terça-feira (8).

Força policial brasileira é a que mais mata no mundo, diz relatório

Relatório da Anistia Internacional destaca o Brasil e os EUA.
Brasil aparece como o país que tem o maior número geral de homicídios.


Brasil e Estados Unidos têm em comum números trágicos. A força policial brasileira é a que mais mata no mundo. A americana é considerada uma das três polícias mais violentas. É o que diz um relatório da organização Anistia Internacional, divulgado nessa segunda-feira (7). O documento traz números assustadores da violência policial.
O relatório sugere a criação de ferramentas para reduzir as mortes por violência policial. Entre elas, investigações independentes, punições em caso de abuso e regras mais rígidas sobre a atuação dos agentes da lei, estatutos que deixem claro quando o uso da força se justifica.

Brasil e Estados Unidos são os destaques do levantamento. O Brasil aparece como o país que tem o maior número geral de homicídios no mundo inteiro. Só em 2012, foram 56 mil homicídios. Em 2014, 15,6% dos homicídios tinham um policial no gatilho. Segundo o relatório da Anistia Internacional, eles atiram em pessoas que já se renderam, que já estão feridas e sem uma advertência que permitisse que o suspeito se entregue.
O levantamento se concentrou na Zona Norte do Rio de Janeiro, que inclui a Favela de Acari.
Entre as vítimas da violência policial no Rio, entre 2010 e 2013, 99,5% eram homens. Quase 80% das vítimas eram negras e três em cada quatro, 75%, tinham idades entre 15 e 29 anos.

A maioria dos policiais nunca foi punida. A Anistia Internacional acompanhou 220 investigações sobre mortes causadas por policiais desde 2011. Em quatro anos, em apenas um caso, o policial chegou a ser formalmente acusado pela Justiça. Em 2015, desses 220 casos, 183 investigações ainda não tinham sido concluídas.

Nos Estados Unidos, não existem números oficiais sobre a violência policial no país inteiro. Mas estatísticas regionais sugerem que o perfil das pessoas mortas pelos agentes da lei é muito parecido com o do Brasil. A maioria é de homens negros e jovens.

Em menos de um ano, três casos mobilizaram os americanos. Em julho de 2014, o camelô Eric Gardner foi morto em Nova York. O policial Daniel Pantaleo aplicou uma gravata, uma manobra proibida pelo departamento de polícia da cidade. Gardner avisou 11 vezes que não estava conseguindo respirar, até morrer sufocado.

Em Ferguson, no estado do Missouri, o policial Darren Wilson matou o jovem Michael Brown, que estava desarmado. Houve uma série de protestos na cidade. Nos dois casos, os policiais nem chegaram a ser denunciados.
Em abril deste ano, o jovem Freddy Gray morreu dentro de um camburão da polícia de Baltimore. A investigação concluiu que ele foi vítima de homicídio por espancamento. Os seis policiais envolvidos foram indiciados e esperam o julgamento.

Lava Jato: STF autoriza inquérito contra ministros de Dilma

Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social, além do senador Aloysio Nunes Ferreira, serão investigados


Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou, a pedido do Ministério Público Federal, a abertura de inquérito para investigar os ministros Aloizio Mercadante, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Comunicação Social, além do senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

"Se cometemos erros, vamos superá-los", diz Dilma em vídeo

A presidente reconheceu o cenário de crise no País e sua responsabilidade de apontar soluções



Em vídeo publicado em sua página oficial no Facebook, marcando as comemorações do feriado da Independência do Brasil na manhã desta segunda-feira (7), a presidente Dilma Rousseff reconheceu o cenário de crise e sua responsabilidade de apontar soluções. Na visão dela, o 7 de Setembro é o momento ideal para refletir. "É verdade que atravessamos uma fase de dificuldades, enfrentamos problemas e desafios. Sei que é minha responsabilidade apresentar caminhos e soluções para fazer a travessia que deve ser feita. As dificuldades e desafios resultam de um longo período em que o governo entendeu que deveria gastar o que fosse preciso para garantir o emprego e a renda do trabalhador, a continuidade dos investimentos e dos programas sociais. Agora, temos de reavaliar todas essas medidas e reduzir as que devem ser reduzidas", afirmou.

Repórter do CQC leva soco na cara: 'Está doendo até agora'; veja vídeo


O repórter do CQC Lucas Salles foi agredido por um entrevistado enquanto gravava nesta sexta-feira (4) na Grande São Paulo. O ator questionava um arquiteto que defendeu em rede social a ação que resultou na morte de 19 pessoas em Osasco, em meados de agosto. A agressão foi registrada pelas câmeras da Band e será mostrada no programa da próxima segunda (7). "Ele encheu a mão e me bateu com todo o gosto do mundo. Depois, ainda deu uma cabeçada. Está doendo até agora", disse Salles ao Notícias da TV ao sair do hospital Santa Paula, no início da noite.
Salles gravava para o quadro CQC Haters, em que vai atrás de pessoas que dizem coisas agressivas nas redes sociais. O agressor elogiou no Twitter, há algumas semanas, os supostos policiais que teriam praticado a maior chacina do ano em São Paulo. "Bandido bom é bandido morto", escreveu ele.
A produção do CQC localizou o tuiteiro e marcou um encontro com ele numa rua de Caieiras por volta do meio dia desta sexta. "Nós acreditamos que bandido bom não é bandido morto. A gente achou que deveria perguntar a ele por que ele acha que bandido bom é bandido morto e tentar entender de onde vem esse ódio", diz Salles.
Segundo o ator, o arquiteto se identificou como "amigo de policiais" e "foi ficando furioso" ao ser questionado sobre a autoria da chacina (não está claro ainda se foram policiais os autores) e sobre o fato de somente seis das 19 vítimas terem registros criminais. 
"Eu perguntei se bandido precisa morrer. Ele disse que sim. Eu perguntei se ele acredita em recuperação. Ele disse que não. Aí eu falei que infelizmente ele não quer se recuperar, não quer abrir a cabeça, pensar de um outro jeito. Foi aí que ele encheu a mão e me bateu com todo o gosto do mundo", conta.
Salles afirma que nem ele nem a equipe que o acompanhava esboçaram reação. E mesmo assim, o agressor ainda lhe desferiu uma cabeçada. "Foi uma reação bem típica de um hater", brinca. A história acabou na delegacia de Caieiras, mas a Band não formalizou queixa _e não vai revelar a identidade do agressor. 
O repórter passou pelo hospital mais por precaução. Não foi detectada nenhuma lesão na cabeça nem ferimentos aparentes. "Ficou apenas um inchaço danado e uma dor profunda e um sentimento de compaixão", lamenta.
O material será exibido na íntegra no CQC da próxima segunda. Veja trecho da agressão no vídeo abaixo, cedido pela Band: