sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Marcos Freire, Ludmila Ferber e Fernanda Brum regravam "Ouço Deus Me Chamar"

 

música é um dos maiores sucessos compostos por Ludmila Ferber e agora será regravado na voz dos três cantores.

 

Em breve, um dos maiores sucessos da carreira de Ludmila Ferber, “Ouço Deus Me Chamar”, ganhará uma nova versão com participação de amigos da pastora.

Para a nova versão foram convidados Marcos Freire e Fernanda Brum, que estiveram recentemente com Ludmila para gravarem juntos a faixa.

A música que também é conhecida por muitos como “Alta Madrugada”, lançada originalmente em 2003 por Ferber, que é compositora da canção. No ano de 2009 Fernanda Brum gravou a canção para incluí-la no setlist do DVD “Cura-me”.

Já o cantor Marcos Freire expressou sua gratidão por ter sido convidado para essa nova gravação e destacou que essa é certamente uma grande realização.

“Eu sempre quis colocar minha voz nesta canção, daí tive a ideia de juntar Ludmila e Fernanda para cantar comigo. O nosso diretor, Maurício Soares, topou e a Sony Music em breve lançará esse clássico para impactar muitas vidas”, comentou Marcos.

A produtora escolhida para o projeto foi a Usina Brasil, que atualmente trabalha no primeiro videoclipe de Fernanda Brum pela Sony. Eles também são responsáveis pelos recentes lançamentos de Marcos Freire e realizaram a produção e transmissão da primeira Live da Pastora Ludmila Ferber durante a pandemia.

“Estou muito animado, muito mesmo! Escutei da Ludmila que ela e Fernanda vieram antes de mim nessa caminhada, e que acredita no manto que está sendo passado pra mim, isso foi muito importante pra mim, é profético e Deus falou muito em meu coração com isso”, finaliza o cantor Paraibano.

Quem disse que política e religião nunca deu certo?

 


 É de se notar que, sal e açúcar tem funções totalmente opostas, no entanto, muitas vezes se faz necessário o uso de ambos em um mesmo prato para que haja equilíbrio no paladar, de igual modo, política e religião aos olhos de leigos parecem propor caminhos diferentes mas, por outro lado, quando saímos do âmbito teórico espiritual da religião, percebemos que ambas em suas funções e serviços, tem papéis sociais práticos semelhantes, muitos são os projetos sociais criados por instituições religiosas, que colaboram diretamente com o Estado, beneficiando de forma efetiva a muitas comunidades em todo país, onde nota-se a política intrinsecamente ligada à religião.

Já vai longe, política e religião andam juntas e inseparáveis, até mesmo na teoria religiosa fica notório o serviço social e a política, haja vista a história bíblica que nos mostra governos exercidos por juízes e reis, bem como toda influência direta da doutrina do Cristo quando disse, “ (...) Dai, pois, a César o que é de César e a Deus, o que é de Deus"(Lc Cap. 20 v. V 25).

Nos últimos tempos, principalmente no Brasil, as palavras política/político têm recebido forte conotação pejorativa, especialmente em virtude da corrupção generalizada, escândalos nos governos e má administração do dinheiro público. Dado esse cenário, não é incomum ouvir homens e mulheres afirmarem não gostar de política. No meio cristão, há aqueles que dizem ser completamente desnecessário o envolvimento com as questões públicas, o que tem fortalecido esse conceito de que política e religião não se misturam. Contudo, necessário é compreender que a participação política é uma necessidade vital de todos os indivíduos, inclusive cristãos.

 O exercício da cidadania e a projeção que o voto efetua em nosso cotidiano são dois assuntos que, volta e meia, entram em debate, em virtude de seu elevado valor estar intimamente ligado às questões sociais no que diz respeito à qualidade de vida de uma nação inteira, o voto é o instrumento que traduz anseios pelas mudanças. A população brasileira é majoritariamente cristã (87%) em sua diversidade religiosa, (estatística IBGE 2010) logo, é natural que hajam representantes políticos religiosos. Dissociar isso é perigoso.

É nesse contexto de transformação por uma sociedade mais igualitária que religiosos interdenominacionalmente se encaixam como peça fundamental mediante o preconceito e a crescente intolerância religiosa, não devem se mostrar relapsos às discussões que envolvem temas vinculados ao rumo de uma nação mais politizada. De modo contrário, seus questionamentos devem fazer parte de uma análise como um todo, desde que os mesmos não se manifestem de forma inconstitucional, mas ratifique o Estado Democrático de Direitos.

Bolsonaro almoça com pastores e reitera apoio a isenção de impostos para Igrejas

 


Depois de vetar dispositivo que anulava dívidas de igrejas com a Receita Federal, em renúncia que se aproximaria de R$ 1 bilhão, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) reuniu líderes e parlamentares evangélicos em um almoço no Palácio do Planalto nesta quarta-feira (16).

A intenção foi apaziguar os ânimos e não perder o apoio da bancada evangélica, que reúne 195 dos 513 deputados e 8 dos 81 senadores.

Além de congressistas e ministros, participaram do encontro o bispo JB Carvalho, da Comunidade das Nações, o apóstolo Estevam Hernandes e a bispa Sônia Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo.

De acordo com deputados que participaram do evento, o almoço não era exclusivo para integrantes da bancada evangélica, mas se tratava de um dos encontros que o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG) tem promovido frequentemente no Planalto, a pedido de Bolsonaro, para tentar aproximá-lo de sua base aliada.

“Não tinha uma pauta, não tinha uma agenda”, disse o deputado João Campos (Republicanos-GO) ao deixar o almoço.

Segundo o deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), a única fala de Bolsonaro sobre o assunto foi logo após a oração feita pelo bispo JB Carvalho, que precedeu o almoço.

O deputado afirma que Bolsonaro apenas reiterou a nota que divulgou na noite de domingo, alegando que, tecnicamente, não podia sancionar a emenda que atendia ao pleito dos evangélicos, mas que defende a derrubada do veto.

De acordo com Sóstenes, o presidente ainda disse que espera dos parlamentares a revisão do seu próprio ato.

“Por ele [Bolsonaro], sancionaria, mas teve a recomendação técnica para vetar parcialmente”, disse o deputado.

O dispositivo vetado por Bolsonaro na sexta-feira (11) foi inserido em um projeto sobre litígios com a União por emenda apresentada pelo deputado federal David Soares (DEM-SP). Ele é filho de R.R. Soares, pastor fundador da Igreja Internacional da Graça de Deus, uma das principais devedoras.

O texto, aprovado pela Câmara em julho e pelo Senado, em agosto, altera a lei de 1988 que instituiu a CSLL (Contribuição Social sobre Lucro Líquido).

O dispositivo vetado por Bolsonaro excluía templos de qualquer denominação religiosa da lista de pessoas jurídicas sobre as quais a contribuição incidia e anulava as autuações da Receita que descumprissem a premissa.

Ao vetar o item, Bolsonaro argumentou que buscava evitar incorrer em crime de responsabilidade, o que poderia embasar um processo de impeachment.

Em uma tentativa de não desagradar o segmento religioso, um dos pilares de sustentação de seu governo, o presidente defendeu a derrubada do veto pelo Congresso e anunciou que enviará uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para atender à demanda do grupo.

Eles, no entanto, dizem desprezar a iniciativa do governo.

“Esta não é uma ideia nossa”, disse Campos. “Não temos nenhum interesse nisso”, disse Cavalcante. “Temos agora que fazer o trabalho legislativo, derrubar o veto. Não tem outra alternativa. Preferíamos que o cenário fosse outro. Mas ele, assim como eu, não é advogado tributarista, ouve a assessoria. Resta-nos fazer nosso trabalho”, afirmou o deputado do DEM.

Fonte: O Tempo