quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Brasil vai fabricar medicamento para Esclerose Múltipla
O acordo de transferência de tecnologia foi assinado nesta quarta-feira.
A esclerose múltipla é doença incurável, que afeta o cérebro, cerebelo e a medula espinhal.
A esclerose múltipla atinge principalmente mulheres, com idades entre 20 e 40 anos.
Dólar alto prejudica compras do dia a dia de moradores de Guarapuava
Moeda americana chegou a R$ 3,90 nesta quinta-feira (10). Pão francês: trigo, que é importado pelo Brasil, encareceu.
O dólar continua subindo a cada dia que passa: nesta quinta-feira (10), atingiu R$ 3,90. No último mês, a moeda alcançou a maior alta dos últimos 12 anos. A situação não afeta só quem viaja para o exterior ou compra produtos importados. O impacto é no bolso de todo mundo, inclusive no dos moradores de Guarapuava, na região central do Paraná.
Quem compra o pão francês todos os dias, por exemplo, pode sentir a alta do dólar nas despesas do dia a dia. Todos os ingredientes do alimento ficaram mais caros. O Brasil não é autossuficiente na produção de trigo. A solução é comprar de outros países, como a Argentina. Em uma padaria de Guarapuava, o consumo de trigo é de 150 quilos por dia.
“Vai bastante, muito trigo. E é o dia inteiro!”, conta o gerente de produção Vanderlei Forster. O dono da padaria, Antonio Yamaguti, reclama sobre o aumento no preço do trigo. “De janeiro até agora, deu uma diferença de 11%. Para manter o preço, está um pouco difícil. O poder aquisitivo também piorou. Se a gente subir o preço, perde a clientela”, afirma.
Antonio deve continuar pagando pela alta sozinho. O consumidor está protegido, pelo menos por enquanto. “Não está tão caro assim”, diz um deles. A oscilação do dólar também prejudica quem tem pequenos negócios. Maria Bronoski faz bolos em casa para vender no bairro há 25 anos.
Ela conta que usa bastante farinha de trigo e que sente no bolso o preço nas alturas. “Se você for fazer um bolo, tem que pegar os ingredientes de primeira, procurar sempre o que tem de melhor... e é o dobro do preço do mais comum”, relata. O bolo cresce, mas a margem de lucro de Maria diminui.
O economista, que fica de olho nos aumentos, confirma a subida de preço do produto nas prateleiras dos mercados. “Nós temos os reflexos também nas massas, nas massas em geral, aquelas que têm como matéria-prima o trigo. Nós dependemos da produção de muitos produtos do resto do mundo, o que afeta nosso bolso também”, explica Franco Neto.
E os corredores da limpeza também entram na lista de itens que encarecem com a alta do dólar. “Muitos produtos, não todos, mas muitos, em função do nosso passado, são importados, como creme dental, escova de dentes, produtos para crianças, materiais de higienização da casa”, finaliza.
Do G1 PR, com informações da RPC de Guarapuava
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