segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Brasil é doente em estado terminal, diz ‘Financial Times’


Em análise publicada com o título “A terrível queda do Brasil da graça econômica”, o jornal ‘Financial Times’ afirma que a economia brasileira está “uma bagunça”, e que deve encolher até 3% este ano e 2% em 2016.
“Se o Brasil fosse um paciente internado, os médicos do pronto-socorro o diagnosticariam como doente terminal”, diz o jornal britânico “Financial Times”. “Os rins já pararam; o coração vai em breve” – segundo a publicação, a avaliação é de um senador do Partido dos Trabalhadores (PT).
“As finanças públicas estão em desordem”, continua o texto, lembrando que o governo estimou, este mês, que o as contas públicas deverão ter déficit primário no próximo ano, o que levou a agência de classificação de risco Standard & Poor’s a retirar o grau de investimento do Brasil.
“Dado o difícil ambiente externo – a desaceleração da economia da China, o colapso dos preços das commodities e a alta dos juros dos EUA – o Brasil está sofrendo os primeiros sinais de um estresse econômico extremo”, diz o “FT”.
O jornal aponta, no entanto, que “ironicamente”, não foram os problemas econômicos que levaram à decisão da S&P, mas sim a crise política: “Dilma Rousseff, a presidente, não é amada por seu próprio partido, e sofre forte rejeição: ela é o presidente mais impopular da história do Brasil. Por isso é quase impossível para ela responder adequadamente aos problemas econômicos. Especialmente com o Congresso mais preocupado em salvar a própria pele de uma investigação de corrupção que desviou US$ 2 bilhões da estatal de petróleo, a Petrobras”.
“O sistema político brasileiro é bem conhecido por ser pobre. Agora também não está funcionando”, diz o texto.
Fonte: G1

Campanha Setembro Amarelo de Prevenção do Suicídio; participe!


Na área da saúde pública sabe-se que a prevenção de qualquer doença se faz com informação clara e objetiva. Porém, o que a maioria dos brasileiros ignora – e parte dos profissionais de saúde também – é que isso também vale para suicídio. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia. Essa afirmação é do jornalista André Trigueiro, em sua coluna no G1, Mundo Sustentável.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 90% dos casos os suicídios são preveníveis por estarem associados a patologias de ordem mental diagnosticáveis e tratáveis, principalmente a depressão. Ou seja, de cada dez casos de autoextermínio, nove podem ser evitados onde houver o diagnóstico preciso dessas patologias, o devido tratamento e a assistência das redes de cuidado e atenção.
André Trigueiro afirma que é preciso abrir espaço para campanhas de prevenção e reverter as estatísticas num mundo onde aproximadamente 800 mil pessoas se matam a cada ano, 2.200 a cada dia, e um novo caso é registrado a cada 40 segundos. No Brasil, são aproximadamente 12 mil casos por ano, o que dá uma média de 32 suicídios por dia.
Mesmo diante de números tão alarmantes, o colunista afirma que o assunto continua sendo um “invisível”, fora do radar da sociedade. “E não é difícil identificar alguém na família, no círculo de amizades ou na vizinhança que já tentou se matar ou consumou o ato suicida. Pode-se dizer que boa parte dessas pessoas que desapareceram em circunstâncias tão violentas ainda estaria entre nós se os mais próximos soubessem como agir quando determinadas pistas ou sinais dão conta de que algo não vai bem”, disse.
Dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio
Para André Trigueiro, além dos sintomas característicos das psicopatologias associadas ao suicídio (depressão, transtornos relacionados ao uso de substâncias, esquizofrenia, transtornos de personalidade, etc) é importante acompanhar eventuais mudanças de comportamento que indiquem a tendência ao isolamento social, desinteresse generalizado, angústia e aflição, baixo rendimento escolar ou produtividade. São alguns indícios de que algo pode estar errado.
Com o intuito de enfrentar o tabu em torno do assunto – e a brutal desinformação que agrava as estatísticas – no dia 10 de setembro será celebrado o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. Para dar ainda mais visibilidade a esse grito de alerta em favor da vida, a Associação Internacional pela Prevenção do Suicídio (IASP) lançou o movimento Setembro Amarelo, que tenta associar esta cor à causa da prevenção do autoextermínio. A ideia é pintar, iluminar e estampar o amarelo nas mais diversas resoluções por aí.
A campanha é apoiada e promovida pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza desde 1962 um trabalho voluntário de apoio emocional e prevenção do suicídio por telefone (141) e mais recentemente pela internet, no site www.cvv.org.br/site/chat.html.
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Fonte: G1

Harvard: Google pode definir eleições e deve ser controlado

Em 2012, o pesquisador americano Robert Epstein se enfureceu quando o Google pôs um alerta de segurança em seu site pessoal.

PhD em psicologia pela Universidade Harvard e pesquisador sênior do Instituto Americano para Pesquisa Comportamental e Tecnologia, ele ameaçou processar a empresa, temendo ter sua reputação abalada. 
       Epstein baixou o tom ao descobrir que o alerta se devia à invasão do site por hackers. Mas, àquela altura, sua mira já havia se voltado contra a companhia, que hoje tem nele um de seus principais críticos. 
      "Ao longo da história, sempre que uma empresa teve muito poder - estivesse abusando dele ou não - tivemos de criar proteções", ele diz em entrevista à BBC Brasil. 
       Na véspera da eleição presidencial na Índia, em 2014, Epstein viajou ao país para estudar a influência que o Google poderia exercer em votações. 
       Sua equipe apresentou resultados de buscas sobre os dois principais candidatos a 2.150 eleitores indecisos. Um grupo via primeiro artigos positivos sobre um candidato, enquanto ao outro eram apresentados artigos positivos sobre outro candidato. 
       A pesquisa revelou que 24% dos eleitores tinham propensão maior a votar nos candidatos cujos artigos positivos viam primeiro. Em alguns grupos demográficos, o efeito atingia 72% dos participantes. 
      O experimento e pesquisas anteriores lhe fizeram concluir que o Google - principal site de buscas no mundo - tem o poder de determinar o resultado de um quarto de todas as eleições nacionais (para presidente ou Parlamento) do globo, principalmente as mais disputadas. 
       Em nota à BBC Brasil, a empresa afirmou que "não há nenhum fato verídico na hipótese" levantada por Epstein e que jamais alterou resultados de buscas para manipular usuários (veja, ao fim do texto, a íntegra da resposta do Google).
BBC BRASIL.com 

Davi x Golias: Record é beneficiada por torcida contra a Globo


Nota-se uma vibração na internet toda vez que a novela Os Dez Mandamentos bate novo recorde de audiência (e isso tem acontecido semana após semana).
Na noite de sexta-feira (11) houve furor nas redes sociais quando a trama bíblica venceu por alguns minutos, de acordo com dados prévios do Ibope, A Regra do Jogo, grande aposta da Globo para recuperar a faixa das 21h.
É inegável a existência de ruidosa torcida contra a Globo. Ou melhor, contra o que a emissora representa: poder, liderança, status teoricamente inatingível, superioridade quase irreversível.
Como quase tudo o que chega ao primeiro lugar, a emissora da família Marinho coleciona uma legião de desafetos anônimos que a atacam pelo simples fato de ela estar lá, no topo.
Outros críticos do canal a desaprovam por razões concretas: a posição política (assumida ou não) de seu telejornalismo, o liberalismo nos costumes em sua teledramaturgia, o poder de influência sobre significativa parcela da população, e por aí segue.
Essa animosidade contra a toda poderosa Globo faz com que, mesmo quem não seja tão fã da Record, compartilhe notícias favoráveis à vice-líder, assim como dê eco às manchetes negativas sobre a ex-Vênus Platinada.
Na prática, a Globo ainda mantém uma posição confortável no ranking de audiência. A média diária de ibope do canal é de 14 pontos. A Record registra 8. O SBT, 7.
O excelente desempenho de Os Dez Mandamentos ressuscitou a força da teledramaturgia da Record. A emissora não provocava tanto barulho desde a trama de ficção científica Os Mutantes: Caminhos do Coração, exibida entre 2008 e 2009, que chegou a marcar 24 pontos de média.
Empatar ou até pontuar acima do novelão das 21h da Globo era algo improvável para a emissora dos bispos até meses atrás. Hoje, a Record é um concorrente forte da Globo na principal faixa do horário nobre — a vitrine preferida dos maiores anunciantes.
É como se assistíssemos a um embate entre Golias e Davi. Porém, caso a Record um dia se torne a gigante entre as redes de TV brasileiras, também será alvo fácil de pedradas, assim como a Globo tem sido atacada nas últimas décadas.