Hospital São Vicente, de Guarapuava, receberá R$ 3,9 milhões do HospSus‏

Cesar Silvestri Filho comemora a ampliação dos investimentos na área de saúde para Guarapuava

O governador Beto Richa lançou nesta quarta-feira (13), em Curitiba, o HospSus, o Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do Sistema Único de Saúde do Paraná. O Hospital São Vicente de Paulo, de Guarapuava, é um dos beneficiados nesta primeira fase do programa, com o repasse de R$ 3,9 milhões para obras, ampliação do número de leitos, compra de equipamentos e custeio da instituição. O deputado estadual Cesar Silvestri Filho e o secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, que participaram de toda a articulação política para viabilizar os repasses ao São Vicente, acompanharam o evento e comemoraram a retomada dos investimentos na área da saúde em todo o Paraná.

A vice-provedora do Hospital, Viviane Ribas, salientou a importância deste investimento para a instituição e, principalmente, para toda a população da região que depende de atendimento médico. “O Governo do Estado teve a sensibilidade de investir em um hospital que atende a 23 municípios da região e a grande maioria destes atendimentos são realizados pelo SUS”, comentou.

Cesar Filho lembrou que esse aporte financeiro vai permitir a criação de 53 novos leitos, totalizando uma oferta de 100 leitos de internamento, sendo dez leitos de UTI. “Isso representa um novo hospital para a região. Só para se ter uma ideia, o Hospital Estrela de Belém, que fechou em novembro, oferecia 60 leitos de internamento pelo SUS”, comparou o parlamentar.

Em todo o Paraná, o HospSus vai destinar recursos a 48 instituições de saúde, entre públicas e filantrópicas. Serão repassados R$ 21,6 milhões para equipamentos, R$ 1 milhão para capacitação técnica e R$ 23,5 milhões para custeio. Deste montante, R$ 15 milhões são oriundos de recursos da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedu) que foram repassados pelo secretário Cezar Silvestri à Secretaria de Estado da Saúde. Dos R$ 15 milhões da Sedu, Guarapuava vai receber R$ 3, 5milhões.

Além disso, como deputado federal, Cezar Silvestri elaborou uma emenda parlamentar que prevê o repasse de R$ 6 milhões para a criação do Centro de Oncologia do Hospital São Vicente. “Guarapuava precisa ainda de um centro para tratamento do câncer. Hoje, os pacientes precisam se deslocar para outras cidades para receber este tipo de atendimento médico”, salientou o secretário.

Nesta primeira etapa, entre as exigências para se enquadrar no HospSus, foi definido que os hospitais deveriam ser instituições de referência regional, públicos ou filantrópicos e ser referência para atendimentos de média e alta complexidade. “Esse investimento vai dar fôlego ao São Vicente para ampliar seu atendimento e ainda investir em novos equipamentos. O governo teve o cuidado de selecionar instituições que são referência em alta complexidade em suas regiões”, destacou Cesar Filho. O deputado lembrou ainda que com o atendimento dos servidores públicos estaduais através do Sistema de Assistência à Saúde (SAS), o São Vicente também vai receber outros R$ 900 mil da Secretaria de Estado da Administração e Previdência (Seap).

Assessoria de imprensa
Deputado Estadual Cesar Silvestri Filho
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Silvestri anuncia liberação de R$ 10,5 milhões para Guarapuava‏

O secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, anunciou nesta quarta-feira (13), durante o lançamento do Programa Hospsus, em Curitiba, que irá liberar R$ 10,5 milhões para o município de Guarapuava, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu/Paranacidade).

“Assim que assumimos a Secretaria demos andamento à análise de todos os documentos necessários para fazer a liberação. Sabemos da importância, para Guarapuava, desses recursos que serão investidos em infraestrutura urbana”, comentou o secretário, informando que nas próximas semanas deverá assinar o convênio de repasse do dinheiro.

De acordo com o secretário, somados, os recursos do financiamento e a contrapartida da prefeitura, o município receberá mais de R$ 13 milhões para infraestrutura.

O anúncio da destinação dos recursos foi feito juntamente com a liberação de R$ 3,5 milhões do Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS no Paraná (Hospsus), que será destinado ao Hospital São Vicente de Paulo. O repasse do dinheiro ao hospital guarapuavano foi possível graças a um entendimento entre as Secretarias de Estado do Desenvolvimento Urbano e da Saúde.

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Sedu repassa R$ 15 milhões para o Hospsus‏

Do total de recursos, R$ 3,5 milhões serão destinados ao Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava

A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu) repassará R$ 15 milhões para a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Os recursos serão destinados à primeira fase do Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS no Paraná (Hospsus), lançado nesta quarta-feira (13), em Curitiba. “Esse dinheiro será destinado para investimentos em diversos hospitais filantrópicos do Paraná. Não temos como pensar em desenvolvimento urbano, sem pensar em melhor qualidade de vida para as pessoas. E investir em saúde é investir em qualidade de vida”, destacou Cezar Silvestri.

Do total de recursos, R$ 3,5 milhões serão destinados ao Hospital São Vicente de Paulo, em Guarapuava, permitindo a implantação de 50 novos leitos hospitalares. A assinatura do convênio entre o Governo do Estado e o Hospital, para o repasse dos recursos, aconteceu na manhã desta quarta-feira, no Canal da Música, em Curitiba, durante a solenidade de lançamento do Programa Hospsus.

“Como secretário tenho mais facilidade e poder de decisão, por isso consigo resolver os problemas de forma mais rápida. Em uma articulação realizada juntamente com o secretário de Saúde, Michele Caputo Neto e o deputado estadual Cesar Silvestri Filho, conseguimos resolver um problema grave de falta de investimentos. Esses 50 novos leitos representam praticamente um novo hospital que será construído dentro do São Vicente”, comemorou.

Programa

O Hospsus irá atender inicialmente 50 hospitais públicos e filantrópicos distribuídos nas diferentes regiões do Estado, que serão a retaguarda para a Rede Mãe Paranaense e a Rede Estadual de Urgência e Emergência.

A Secretaria da Saúde instituirá um incentivo financeiro aos hospitais com base no número de leitos gerais e leitos de UTI disponíveis ao SUS. Os recursos serão direcionados para a melhoria da qualidade da assistência médica, com investimentos na manutenção e ampliação da capacidade instalada (instalações físicas e equipamentos) para aumento da oferta de serviços, custeio das ações e serviços e melhoria da gestão dos hospitais.

O programa possibilitará à população paranaense atendimento hospitalar de qualidade e com resolutividade, o mais próximo possível de sua residência, otimizando a eficiência dos hospitais e contribuindo para o desenvolvimento de um parque hospitalar público e filantrópico no estado, social e sanitariamente essenciais para atender às necessidades da população em todas as regiões de saúde.

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Cesar Filho visita Escola Rural de Palmeirinha‏

Em visita à Escola Rural Estadual de Palmeirinha, no dia primeiro de julho, o deputado estadual Cesar Filho (PPS), conheceu de perto a realidade e o esforço da atual diretoria, composta pelas professoras Taciane Baratto e Roseli Nezi que assumiram a direção do colégio com uma grande missão nas mãos, e juntamente com o pedagogo Altevir Ramalho Vilhas Voas, souberam aproveitar a nova estrutura. Recentemente a Escola da Palmeirinha foi toda adaptada para pessoas com deficiência, beneficiando esses alunos que necessitam tanto, e aproximando-os dos demais estudantes.

A escola do Distrito de Palmeirinha conta atualmente com 1,6 mil alunos matriculados entre ensino fundamental e médio. A maior expectativa da direção é implantar o programa de Educação para Jovens e Adultos (EJA), oferecendo oportunidade àqueles que interromperam a escolarização para voltar a estudar. “Sabemos como é importante poder contar com a representatividade do deputado para trazer esses benefícios, e o EJA iria ajudar e muito a toda a nossa comunidade. Em períodos de colheita, os alunos deixam as salas de aula para ajudar no sustento familiar e, muitas vezes, acabam não retornando”, relatou a diretora Taciane.

Cesar Filho encampou o pedido levando um projeto para apreciação na Assembléia Legislativa do Paraná. “Essas iniciativas e parcerias sempre rendem bons resultados, é muito importante saber como aproveitar os benefícios conseguidos e as diretoras e o corpo docente dessa escola conseguiram da melhor maneira”, elogiou Cesar Filho.

A Ampliação da estrutura física da escola permitiu ainda acolher novos projetos. Foi montada uma sala de jogos com uma grande quantidade de brinquedos educativos, o laboratório de informática, que aproxima o aluno das redes sociais e informativas. “O nosso colégio estava sofrendo há anos com a falta de espaço físico, tudo era adaptado. A ampliação e a reforma trouxeram uma estrutura adequada às necessidades que enfrentamos. Com a melhoria dos espaços, conseguimos proporcionar um ambiente escolar agradável para a comunidade”, completou a diretora Taciane.

Ainda segundo a diretora, “A estrutura física de uma escola pode estar funcionando sempre, o que mais nos preocupa é a capacidade e qualidade do local e do ensino. Guarapuava assim como o distrito de Palmeirinha precisa aproveitar melhor suas estruturas para manter cada vez mais o aluno na escola”, finalizou.

Agências do Trabalhador registram 93,4 mil contratações no Paraná -

No primeiro semestre do ano, 93.495 pessoas conseguiram emprego com carteira assinada por meio das Agências do Trabalhador em todo o Paraná. O resultado é 0,67% maior que de janeiro a junho de 2010 (92.864 contratados). O interior do Estado foi responsável por grande parte das contratações (69.637 novos postos), enquanto Curitiba e Região Metropolitana efetivaram 23.858 registros, dos quais 5.490 só na capital paranaense. Os dados são da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Economia Solidária.

Entre os principais setores da economia paranaense, a indústria foi a que mais contratou: foram 30,9 mil ao todo, com destaque para a produção de alimentos (15,2 mil postos) e de vestuário (2,6 mil). Em seguida, aparecem atividades industriais na produção de derivados do petróleo e biocombustível (2,2 mil), de veículos (1,3 mil), de móveis (1,1 mil) e de produtos de metal (1 mil).

O setor de serviços foi o segundo em número de contratações. Foram 17,5 mil, com destaque para o subsetor de atividades administrativas, que empregou 8,5 mil pessoas. O subsetor de alojamento e alimentação gerou 2,6 mil empregos, enquanto o de serviços de transporte criou 1,9 mil postos e a cultura e esporte, 1,8 mil.

O comércio ccontratou 15 mil pessoas em todo o Paraná. Outros dois setores também tiveram relevância: a agricultura, com 6,9 mil contratações formais, e a construção civil, que colocou 4,7 mil trabalhadores no mercado de trabalho. A administração pública empregou 1,1 mil pessoas.

Segundo o secretário Luiz Claudio Romanelli, o resultado é expressivo, mas deverá aumentar no segundo semestre. “As 252 Agências do Trabalhador oferecem mais de 15 mil vagas no Paraná. É meta do governo do Estado possibilitar o preenchimento destas e a abertura de novas oportunidades”, diz. Ele explica que uma das ações é o diálogo com as empresas, para que não exijam experiência dos candidatos. “Hoje, 70% das vagas são para pessoas sem experiência, fator que está impulsionando o primeiro emprego no Paraná”, disse.

QUALIFICAÇÃO – Romanelli destaca também a parceria com instituições como o Sistema S, na realização de cursos de qualificação profissional. “Entendemos que as empresas buscam trabalhadores capacitados e que muitas vagas, principalmente para funções técnicas, não são preenchidas devido à falta de qualificação”, afirma. O secretário alerta para que os trabalhadores interessados em participar de cursos façam um cadastro na Agência do Trabalhador no município em que residem.

Paraná teve redução de 21% nos casos de dengue no primeiro semestre

O Paraná apresentou uma redução de 21% nos casos autóctones de dengue neste primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde. Em 2011 foram confirmados 25.708 casos autóctones de dengue, enquanto nos seis primeiros meses de 2010 foram registrados 32.586 casos.

“Os dados mostram que o Plano Emergencial de Controle da Dengue, lançado em janeiro deste ano, cumpriu o seu papel. Mas o combate à dengue deve continuar. O monitoramento será constante durante o ano todo e a população não deve deixar que o mosquito se prolifere”, afirmou o superintendente de Vigilância em Saúde, Sezifredo Paz.

Segundo o balanço da secretaria, a epidemia de dengue teve início nos últimos dois últimos meses de 2010 e, por isso, era necessário atuar de forma rápida e focar em atividades destinadas a minimizar os perigos à população. O plano emergencial baseou-se em melhorar o monitoramento da doença no Estado, estruturar a retaguarda de assistência ambulatorial e hospitalar, capacitar as equipes médicas, equipar e apoiar financeiramente os municípios para contratar agentes de endemias e médicos.

AVALIAÇÃO – A Secretaria da Saúde está avaliando os números de 2011 e deverá aplicar uma nova metodologia de análise para os próximos anos. “Vamos considerar o comportamento epidemiológico da dengue e por isso o período de análise será de agosto a julho”, explicou o coordenador da sala de situação da dengue, Ronaldo Trevisan. A nova metodologia permitirá identificar com mais clareza o início e o período mais crítico da doença no Estado.

Durante todo o mês de julho, as equipes regionais da saúde aplicarão um instrumento de supervisão e monitoramento quanto à atuação dos municípios no enfrentamento da dengue. Na primeira fase serão avaliados 65 municípios considerados prioritários para a prevenção de uma possível epidemia em 2011/2012.

NÚMEROS – O informe nº 23 aponta que no primeiro semestre houve 56.597 casos notificados suspeitos, com 26.358 confirmados, dos quais 25.708 autóctones e 650 importados. Neste ano, a secretaria confirmou 196 casos graves da doença (febre hemorrágica por dengue ou dengue com complicações) e 14 mortes. Existem mais 129 casos graves sob investigação, mas todos já evoluíram para cura.

Londrina é o município que apresenta o maior número de casos confirmados da doença no Estado (7.301), seguido de Cornélio Procópio (2.939), Foz do Iguaçu (2.872) e Jacarezinho (2.859).

No lançamento do Plano Safra, Richa reafirma apoio à agricultura familiar

O governador Beto Richa participou nesta terça-feira (12) do lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar 2011/2012, feito pela presidente Dilma Rousseff em Francisco Beltrão, Sudoeste do Paraná. Richa disse que as intenções dos governos estadual e federal são coincidentes e destacou uma série de ações já adotadas por sua administração para fortalecer a agricultura familiar – categoria em que se enquadram 81,6% dos 371.051 estabelecimentos agropecuários existentes no Estado. “A agricultura é a base da economia do Paraná e nosso governo tem dado uma atenção especial aos agricultores familiares”, afirmou.

Richa citou a parceria com a Caixa Econômica Federal para a construção de 27.500 casas populares este ano, das quais 2.500 no meio rural, atendendo especialmente o agricultor familiar. Ele também reafirmou à presidente o empenho do governo estadual em fortalecer a Emater, responsável pela assistência técnica ao pequeno produtor. “De imediato, já ao assumirmos o governo, determinamos a liberação de 100 municípios do compromisso de pagar o convênio com a empresa, de forma a desonerar as prefeituras. E, em dois anos, o serviço será oferecido de graça a todos os municípios”, lembrou.

Beto Richa também informou à presidente Dilma que envia no mês que vem à Assembleia Legislativa um projeto de lei para a criação da Agência de Defesa Agropecuária, que tem como objetivo desburocratizar a inspeção sanitária e deverá contribuir para dar agilidade ao processo de colocação no mercado dos produtos da agricultura familiar.

“Esforços para garantir o desenvolvimento e o fortalecimento da agricultura familiar no Paraná não faltarão”, afirmou Richa. “A marca do governo é o diálogo bom e aberto com o setor produtivo em todas as suas instâncias. O diálogo com movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, tem se dado de forma ordeira e pacífica, e o governo está levando seu apoio para promover a emancipação dos que estão acampados”, destacou.

PLANO SAFRA – O município de Francisco Beltrão foi escolhido para o lançamento do Plano Safra porque a região Sudoeste abriga 89% das propriedades de agricultura familiar do Paraná. A presidente Dilma Rousseff destacou a organização do movimento dos agricultores familiares do Sul. “A região Sul tem sido um exemplo para o resto do Brasil e tem provado que é possível ter produção com qualidade e capacidade de elevar renda dos que dela participam”, afirmou.

O Plano Safra prevê a oferta de R$ 16 bilhões para as linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Do total, R$ 7,7 bilhões serão destinados a operações de investimento e R$ 8,3 bilhões para operações de custeio.

Também está prevista a simplificação das operações de crédito rural, com redução dos juros de 4,5% para 2% nos financiamentos para investimentos. Nas operações até o valor de R$ 10 mil a taxa de juros cai para 1%.

O plano contempla ainda a ampliação do limite de financiamento para até R$ 130 mil; elevação do limite de financiamento do Pronaf B de R$ 2 mil para R$ 2,5 mil; ampliação da cobertura de renda do Seguro da Agricultura Familiar (Seaf) de R$ 3,5 mil para R$ 4 mil; aporte de R$ 127 milhões para Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater).

Outras novidades são a criação de uma ação específica do Programa de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) para a agricultura familiar e a unificação das normas do Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária (Suasa), que permite a ampliação da área de comercialização para os agricultores familiares.

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, destacou o pioneirismo do Paraná na organização e fortalecimento da agricultura familiar, que serve de referência e modelo para todo o Brasil. “Vivemos um novo momento de consolidação da agricultura familiar como segmento da economia e seu papel é fundamental para gerar segurança alimentar”, disse.

REIVINDICAÇÃO – Em seu discurso, o governador reforçou a determinação de trabalhar em sintonia com o governo federal para o desenvolvimento do Paraná. “Fortalecer e assegurar o desenvolvimento da agricultura familiar significa tornar a economia forte e o Brasil melhor. A cooperação que praticamos deixa divergências partidárias de lado e nos une diante da obrigação que temos como governantes de somar esforços para a resolução de problemas administrativos”, disse.

O governador aproveitou o encontro com a presidente Dilma Rousseff para agradecer o tratamento que o governo federal tem dispensado ao Estado. Richa reivindicou também agilidade na criação de um Fundo de Catástrofes para o atendimento de situações emergenciais relacionadas à agricultura. “Há duas semanas, as fortes geadas causaram um prejuízo de mais de R$ 1 bilhão”, informou.

Participaram do evento a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hofmann; o secretário nacional de Agricultura Familiar do MDA, Laudemir Muller; a secretária executiva do MDA, Marcia Quadrado; o secretério da Agricultura, Norberto Ortigara;, o senador Sérgio Souza; e os deputados federais Assis do Couto, Nelson Padovani, Osmar Serraglio e Zeca Dirceu. Também compareceram os deputados estaduais Luciana Rafagnin, Ênio Verri, Agostinho Zucchi, Elton Welter e Ademar Traiano, além do prefeito de Francisco Beltrão, Wilmar Reichembach, e outros cem prefeitos da região

Amanhã a UTFPR lança pedra fundamental e já conta com R$ 6 milhões em recursos conseguidos por Silvestri‏

A história da implantação do Campus Guarapuava da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) tem, esta semana, mais um importante capítulo. Dois anos e nove meses após o início da luta para trazer a Universidade Tecnológica ao município, será feito o lançamento da Pedra Fundamental do Campus Guarapuava. A solenidade, que será realizada às margens da PR 466, no bairro Primavera, está marcada para a próxima quinta-feira (14), às 11h30, logo após a assinatura da escritura que repassará à Universidade o terreno doado pelo poder público municipal.

O lançamento da pedra fundamental marca simbolicamente o início da construção da sede própria do Campus da UTFPR. Para a obra, o deputado federal licenciado e atual secretário de Estado do Desenvolvimento Urbano, Cezar Silvestri, alocou R$ 6 milhões em recursos. Desse montante, R$ 3 milhões já estão na conta da UTFPR e a outra metade deverá ser liberada ainda este ano. “Fui informado que, até 2013, o governo federal deverá repassar mais R$ 22 milhões para a Universidade terminar de construir seu campus”, comentou, Cezar Silvestri.

Silvestri, que foi o principal articulador político para a conquista do campus, foi enfático em destacar que o dia 14, será mais um dia que entrará para a história de Guarapuava. “É um sonho que está se concretizando. Sem dúvidas, a instalação da Universidade Tecnológica em Guarapuava dá início a uma nova fase de desenvolvimento para toda a região”, afirmou.

De acordo com o diretor geral do Campus Guarapuava da UTFPR, João Paulo Aires, assim que a escritura do terreno for passada para a instituição, os procedimentos para construção do Campus devem começar. “O dinheiro da primeira emenda alocada por Cezar Silvestri já está disponível. Tão logo o terreno seja oficialmente repassado para a Universidade já começamos a trabalhar na construção do campus. Já estamos com o processo de licitação quase pronto, até o final do mês lançamos o edital. Acreditamos que no início de setembro já estaremos iniciando a construção propriamente dita”, confirmou o diretor.

Na primeira fase da obra, serão construídos três blocos com salas de aula, laboratórios e setores didático e administrativo. O projeto final prevê mais de 30 mil metros quadrados de área construída. “Mas, o mais importante é que, com a escritura em mãos, podemos pensar na expansão do campus, já podemos planejar os próximos cursos que serão instalados em Guarapuava”, reiterou.

Atualmente a UTFPR está instalada em Guarapuava, em um prédio cedido pela Unicentro. A cessão do espaço físico pela Unicentro possibilitou que a Universidade Tecnológica se instalasse na cidade antes mesmo de ter sua sede construída. A UTFPR oferta hoje, em Guarapuava, os cursos de Sistemas para Internet e Engenharia Mecânica.

O deputado estadual Cesar Silvestri Filho, que participou da comissão formada para elaborar o projeto de implantação da UTFPR, destacou que está sendo vencida mais uma etapa de um projeto que transformará o perfil da Região. “Fico extremamente feliz pelo cumprimento de mais uma etapa desse importante processo. Não tenho dúvidas que a UTFPR, juntamente com a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e as outras instituições de ensino de Guarapuava, irá ajudar a mudar o perfil da nossa região e inaugurar uma nova faze de desenvolvimento regional”, disse.

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Retrospectiva

A luta para trazer a Universidade tecnológica para Guarapuava começou ainda em outubro de 2009. Confira tudo que foi feito para conseguirmos essa importante conquista que beneficiará Guarapuava e toda a região.

7 de outubro de 2009

Cezar Silvestri se reúne, em Brasília, com o vice-reitor da UTFPR, Paulo Osmar Dias Barbosa e o assessor de Desenvolvimento Institucional, Vilson Ongaratto, e iniciam as tratativas para implantação de um campus da Universidade em Guarapuava.

16 de novembro de 2009

Depois de uma série de encontros entre o deputado federal e a reitoria da UTFPR, Silvestri convoca uma Audiência Pública na Câmara Municipal de Guarapuava e expõe aos vereadores todo o trabalho já realizado em busca da implantação do Campus. Pela primeira vez na história, uma sessão da Câmara é interrompida e todos os vereadores acompanham o deputado até o gabinete do prefeito. Na sala de reuniões do gabinete, o prefeito garante seu apoio ao projeto e anuncia que irá viabilizar a doação de um terreno para que seja possível a implantação da Universidade.

Na mesma ocasião, o deputado federal Cezar Silvestri informou ter apresentado emenda orçamentária de R$ 3 milhões, para garantir recursos para a construção dos primeiros prédios da Universidade.

12 de abril de 2010

A pedido de Silvestri, o vice-reitor da UTFPR, Paulo Osmar Dias Barbosa e o assessor de Desenvolvimento Acadêmico, Cion Cassiano Basso, vêm até Guarapuava e é realizada uma grande reunião. No encontro, o prefeito de Guarapuava dá garantia de que a Prefeitura já possui o terreno para a implantação do campus. É formada então uma comissão composta por membros do poder público, representantes do deputado Cezar Silvestri e de diversas entidades de Guarapuava, para que seja iniciado o projeto de implantação do Campus.

19 de abril de 2010

Primeira reunião de trabalho da comissão composta para elaborar o projeto de instalação da UTFPR em Guarapuava. Por definição da comissão, a coordenação dos trabalhos técnicos e a redação do projeto ficaram sob responsabilidade da Unicentro, por meio do professores Fernando Franco Neto e Adenilson José da Silva.

26 de abril de 2010

Enquanto a comissão dá andamento aos trabalhos de elaboração do projeto da implantação da UTFPR, Cezar Silvestri se reúne, em Curitiba, com a esposa do ministro Paulo Bernardo, Gleisi Hoffmann e a Reitoria da UTFPR. Desse encontro resulta o comprometimento de Gleisi em agendar uma reunião com os ministros Paulo Bernado e Fernando Haddad.

17 de maio de 2010

Comissão de trabalho da UTFPR anuncia seis sugestões de cursos que serão incluídos no projeto de implantação, são eles: Engenharia Mecânica e Engenharia Civil (ensino superior - bacharelado); Mecatrônica Industrial e Sistemas para Internet (nível tecnológico); Design de Móveis e Interiores e Agroindústria (nível técnico).

26 de maio de 2010

Por intermédio de Gleisi Hoffmann, Silvestri se reúne com representantes dos ministros do Planejamento, Paulo Bernando e da Educação, Fernando Haddad. Nessa importante reunião, o deputado Cezar Silvestri consegue as garantias necessárias para a implantação do campus de Guarapuava da UTFPR.

31 de maio de 2010

Depois de conseguir, em Brasília, garantias concretas para a implantação do Campus de Guarapuava da UTFPR, Cezar Silvestri reúne-se novamente com a Reitoria da Universidade e com a atual ministra Chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. O encontro serviu também para que uma comissão técnica da UTFPR visitasse o terreno onde será construído o campus e a Unicentro, que abrigará os cursos da Universidade até que seus prédios fiquem prontos.

21 de junho de 2010

Em solenidade especial, realizada no campus Cedeteg, a comissão criada para elaborar o projeto de implantação da Universidade Tecnológica entrega a proposta para a Reitoria da UTFPR.

24 de junho de 2010

Depois de muito empenho e trabalho do deputado federal Cezar Silvestri e uma união histórica das lideranças políticas, empresários e entidades representativas de classe de Guarapuava, o Conselho Universitário da UTFPR aprova o projeto de implantação do Campus Guarapuava da instituição.

23 de novembro de 2010

Depois de garantir R$ 3 milhões para a implantação da UTFPR em Guarapuava, o deputado federal Cezar Silvestri aloca mais uma emenda individual, no valor de R$ 3 milhões, totalizando R$ 6 milhões de recursos para as primeiras obras do campus Guarapuava da UTFPR

06 de dezembro de 2010

UTFPR e Unicentro assinam convênio para instalação do Campus da Universidade Tecnológica em Guarapuava. Na prática, a medida permite que a UTFPR possa funcionar provisoriamente em Guarapuava, no campus Santa Cruz da Unicentro, enquanto a sede própria da Universidade Tecnológica não fica pronta.

27 de janeiro de 2011

Após a realização do processo seletivo (por meio de notas do Enem) os selecionados iniciam as matrículas para os cursos de Sistemas para Internet e Engenharia Mecânica.

28 de fevereiro

Começam as aulas no Campus Guarapuava da UTFPR. São 84 estudantes distribuídos nos cursos de Engenharia Mecânica e Sistemas para Internet.

15 de abril de 2011

Aula Magna inaugural do Campus Guarapuava da UTFPR, com a presença da então senadora Gleisi Hoffmann, do secretário do Desenvolvimento Urbano e deputado federal licenciado, Cezar Silvestri e do deputado estadual Cesar Silvestri Filho.

14 de julho de 2011

Lançamento da pedra fundamental da construção do Campus Guarapuava da UTFPR


Credito das ilustrações: UTFPR

Número de assaltos a bancos quase dobra no Paraná

O número de assaltos e arrombamentos a bancos no Paraná quase dobrou no primeiro semestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2010. Um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), mostra que nos primeiros seis meses deste ano foram 56, contra 29 no ano passado de janeiro a junho. O ano passado teve no total 52 casos no Estado.

Estes números colocam o Paraná como o terceiro estado com mais ocorrências de assaltos e arrombamentos a bancos no País. O estudo divulgado CNTV e Contraf, mostra que neste ano já foram 838 ataques às instituições financeiras no País. O Paraná só fica atrás de São Paulo (283) e Bahia (61). Estes 838 ataques a bancos no primeiro semestre resulta em uma média nacional de 4,63 ocorrências por dia.

Do total nacional, 301 foram assaltos (inclusive com sequestro de bancários e vigilantes), consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de atendimento e caixas eletrônicos (incluindo o uso de dinamites e maçaricos). Os números foram apurados com base em notícias publicadas pela imprensa, consulta aos dados disponibilizados por algumas secretarias estaduais de segurança pública e informações de sindicatos e federações de bancários e vigilantes de todo país.

O número de casos, contudo, pode ser ainda maior devido à dificuldade de encontrar informações em alguns estados e pelo fato de nem todas as ocorrências serem divulgadas pela imprensa. O levantamento foi coordenado pelo Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, com o apoio da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Paraná (Fetec-CUT/PR) e do Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região.

“A realização dessa pesquisa é resultado de um grande esforço conjunto das entidades sindicais dos vigilantes e bancários com o objetivo de apresentar um diagnóstico da violência no sistema financeiro e contribuir para o debate com os bancos, as empresas de segurança e a sociedade”, afirma o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.

“Trata-se de mais um retrato assustador da insegurança nos bancos, que deve servir como elemento de suma importância para a construção de medidas preventivas que visem a proteção da vida de trabalhadores e clientes e a redução imediata das ocorrências”, aponta o diretor da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.

Ainda no primeiro semestre desse ano, conforme pesquisa nacional da Contraf-CUT, 20 pessoas foram mortas em assaltos envolvendo bancos, média de mais de três mortes por mês, sendo 11 em crimes de “saidinha de banco”. A maioria dos assassinatos aconteceu no Estado de São Paulo, com 12 casos. Os demais crimes ocorreram no Rio de Janeiro (2), Rio Grande do Sul (1), Santa Catarina (1), Bahia (1), Minas Gerais (1), Pará (1) e Piauí (1).

Fonte: Bem Paraná