"O amor de Deus Dura para sempre". (Salmo 118:1)
Pesquisa da Radar Estatística, publicada no último domingo (7), no jornal O Paraná, aponta Beto Richa como o preferido dos eleitores para ser o próximo governador do Paraná. Beto venceria a eleição com até 66% dos votos, segundo o levantamento realizado em 29 municípios paranaenses.
Esta é quarta pesquisa que confirma a liderança de Beto Richa. Em dezembro do ano passado, levantamento da Gazeta do Povo/Paraná Pesquisa apontou o nome de Beto Richa na liderança pela disputa para o próximo governo do Paraná, com 43,1% das intenções. Também em dezembro, no dia 22, os veículos de comunicação da capital paranaense divulgaram levantamento do Ibope onde Beto Richa ficou em primeiro lugar com 41%. Um dia depois, foi a vez de o jornal Folha de São Paulo publicar pesquisa do Datafolha confirmando a liderança de Beto com 4O%.
No levantamento da Radar porcentual de intenção de voto varia de acordo com a lista de possíveis adversários. Beto vence em todas as hipóteses.
No primeiro cenário, Beto tem 45%, à frente de Osmar Dias (37%), Orlando Pessuti (5%) e Lygia Pupatto (2%). Quando se enfrentam apenas Beto Richa e o senador Osmar Dias, a vitória do prefeito é de 49% a 41%. Sem Osmar Dias na disputa, Beto alcança 66%, muito à frente de Orlando Pessuti (10%), Lygia Pupatto (3%), Melo Viana (1%) e Lineu Tomaz (1%).
Beto vence também na pesquisa espontânea, na qual o eleitor cita nomes sem considerar uma lista de candidatos. Na espontânea, Beto tem 15%, seis pontos à frente de Osmar Dias (9%). Foram citados Roberto Requião (3,7%) e Álvaro Dias com 3,7%.
A Radar perguntou ainda aos eleitores quem vencerá a próxima eleição para governador do Paraná. Beto Richa (44%) foi citado pela grande maioria como próximo governador. A seguir, vêm Osmar Dias (21%), Álvaro Dias (13%) e Orlando Pessuti (2%).
Nos cenários sem Beto Richa, com o senador Álvaro Dias como candidato do PSDB, a situação de inverte. Osmar Dias venceria com 39%, seguido por Álvaro Dias (34%), Orlando Pessuti (8%), Lygia Pupatto (2%), Melo Viana (1%) e Lineu Tomaz (1). Quando são considerados apenas Osmar Dias e Álvaro Dias, a vitória do primeiro é de 42% a 41%.
A Radar Estatística ouviu 1.198 eleitores, de 1 a 4 de fevereiro, em 29 municípios do Paraná. A margem de erro é de 2,9 pontos porcentuais, para mais ou para menos. Os registros no TSE e no TRE são 1897/2010 e 1946/2010, respectivamente.
Confira o levantamento:
CENÁRIO 1
Se a eleição fosse hoje, entre estes candidatos, em quem o(a) sr(a) votaria para Governador do Estado do Paraná?
BETO RICHA 45%
Osmar Dias 37%
Orlando Pessuti 5%
Lygia Pupatto 2%
Melo Viana 0%
Lineu Tomaz 0%
Nenhum 4%
Não sabe/Não opinou 7%
CENÁRIO 2
BETO RICHA 66%
Orlando Pessuti 10%
Lygia Pupatto 3%
Melo Viana 1%
Lineu Tomaz 1%
Nenhum 8%
NS/NO 11%
CENÁRIO 3
BETO RICHA 49%
Osmar Dias 41%
Nenhum 5%
NS/NO 5%
CENÁRIO 4
BETO RICHA 53%
Álvaro Dias 35%
Nenhum 6%
CENÁRIO 5
Osmar Dias 39%
Álvaro Dias 34%
Orlando Pessuti 8%
Lygia Pupatto 2%
Melo Viana 1%
Lineu Tomaz 1%
Nenhum 7%
NS/NO 8%
CENÁRIO 6
Osmar Dias 42%
Álvaro Dias 41%
Nenhum 10%
NS/NO 7%
CENÁRIO 7
Álvaro Dias 57%
Orlando Pessuti 13%
Lygia Pupatto 3%
Melo Viana 2%
Lineu Tomaz 1%
Nenhum 11%
NS/NO 13%
ESPONTÂNEA
Se a eleição fosse hoje, em quem o (a) Sr (a) votaria para Governador do Estado do Paraná?
BETO RICHA 15%
Osmar Dias 9%
Roberto Requião 3,7%
Álvaro Dias 3,7%
Orlando Pessuti 0,7%
Cassio Taniguchi 0,7%
Gleisi Hoffmann 0,6%
Belinatti 0,2%
Takayama 0,1%
Marcelo Rangel 0,1%
Mara Lima 0,1%
Jaime Lerner 0,1%
Angelo Vanhoni 0,1%
Não Responderam 65,9%
EXPECTATIVA DE VITÓRIA
BETO RICHA 44%
Osmar Dias 21%
Álvaro Dias 13%
Orlando Pessuti 2%
Lygia Pupatto 0%
Melo Viana 0%
Lineu Tomaz 0% NS/NO 20%
O deputado federal Cezar Silvestri lamentou o fato de a PEC 300 não ter sido colocada em votação durante o esforço concentrado da Câmara dos Deputados nesta terça e quarta-feira. Silvestri não poupou criticas também a bancada que dá sustentação ao governo por ter dificultado o quórum para as votações.
A aprovação da PEC 300 é uma antiga luta de policiais militares de todo o país, pois melhora as condições salariais da classe, o que conseqüentemente resultará em uma melhor qualidade da segurança pública no País.
“A base do governo resolveu não dar quórum para que a PEC não fosse votada e além disso, a mesa diretora da Câmara não colocou a medida na pauta de votações. Isso é lastimável. Viemos para Brasília para fazer esse esforço concentrado e entre as medidas, votar a PEC, o que acabou não acontecendo”, comentou reafirmando a sua posição favorável a luta dos policiais militares. “Desde o início estamos ao lado dos policiais militares nessa luta. Vamos continuar com a nossa decisão de obstruir as votações caso a PEC 300 não seja colocada na pauta”, detalhou.
O deputado frisou que espera que a mesa diretora da Câmara haja com bom senso e convite outro esforço concentrado nas próximas semanas para que a medida possa ser colocada em pauta e votada. “Essa medida é de extrema importância, vamos continuar usando todas as ferramentas que possuímos para que seja possível fazer ela ser aprovada antes das eleições”, concluiu.
