Recurso foi protocolado nesta sexta-feira (18) no Tribunal do Júri do Paraná.
Em 2009, Carli Filho dirigia embriagado e causou um acidente de trânsito
No último dia do prazo para recurso, a defesa do ex-deputado Fernando Ribas Carli Filho se manifestou para impedir que o réu vá a júri popular. A manobra é para que a decisão fique a cargo de um juiz. O documento, protocolado no Tribunal do Júri do Paraná, nesta sexta-feira (18), tem cerca de 200 páginas.
Carli Filho é acusado de provocar um acidente em maio de 2009, no qual dois jovens morreram. Ele tinha bebido, dirigia em alta velocidade e estava com a carteira de habilitação suspensa.A defesa argumenta, entre outros, que a designação de dois promotores pelo Ministério Público para acompanhar as investigações fere o “princípio do promotor natural”. O texto volta ainda a discutir a questão do homicídio culposo – quando não há intenção – e do homicídio doloso – quando há intenção, pede a absolvição sumária dos crimes de embriaguês ao volante e direção com carteira suspensa.
O advogado assistente do Ministério Público (MP) Elias Mattar Assad disse em entrevista ao G1 que precisará de quatro páginas para rebater o recurso.
Do Tribunal do Júri a discussão segue para o Tribunal de Justiça do Estado. Depois de um parecer do MP, uma câmara criminal, composta por três desembargadores, decide se acata ou não o recurso.
Fonte: G1
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