A Coordenadoria de Qualificação Profissional e Geração de Rendas do Provopar está realizando em Guarapuava, nesta quinta-feira (22), uma série de visitas a entidades, visando conhecer o trabalho e contribuir com projetos para qualificar a produção.
Para isso, a coordenadora estadual do projeto Ana Maria Taques Ghignone e equipe, acompanhada pela conselheira estadual Cristina Rauen Silvestri e pelo chefe regional da Secretaria da Família, Celso Góes, fazem as visitas. Às 19 horas de hoje, na Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG), a equipe reúne-se com representantes das três lojas maçônicas da cidade.
O primeiro encontro foi na Associação de Catadores de Lixo Reciclável, localizada às margens da BR-277. A entidade congrega cerca de 150 catadores e foi criada na primeira gestão do ex-prefeito Vitor Hugo Burko. A proposta do Provopar é incrementar o trabalho já existente numa ação conjunta com a Secretaria de Estado do Meio Ambiente, Sanepar e Prefeitura.
No início da tarde a comitiva foi ao Instituto Educacional D. Bosco para conhecer
os trabalhos realizados pela entidade na Vila Carli, Jardim das Américas e Paz e Bem,
Atualmente, são atendidas cerca de 400 crianças e adolescentes, trabalho que também é estendido aos pais e familiares. “Não adianta só pensar na criança e no adolescente e não trabalhar o contexto em que ele vive”, argumentou Padre Dácio Bona. Às 16h30 será a vez da Comunidade Quilombola Invernada Paiol de Telha, na Colônia Socorro.
De acordo com a coordenadora do projeto do Provopar, Ana Maria Taques Ghignone, o Provopar está tendo um novo perfil. “Deixamos a política assistencialista para fazermos promoção social. Por isso, estamos fazendo esse levantamento para que possamos ofertar cursos de capacitação e auxiliar na logística”, afirma Ana.
Além da qualificação profissional, os cursos procuram despertar nas pessoas o espírito empreendedor. A meta é formar milhares de empreendedores no interior do Paraná, gerando emprego e renda. “O nosso objetivo é coordenar a execução de cursos de qualificação profissional para adolescentes, jovens e adultos, visando sua integração social e emancipação econômica, através da geração de renda”, afirmou Ana Ghignone.
O curso não será voltado apenas para os artesãos, mas faz parte de um projeto muito mais amplo, denominado “Meu futuro, meu negócio”, que busca criar oportunidades de geração de renda para famílias vulneráveis socialmente, que buscam a conquista da autonomia. Estas famílias são convidadas inicialmente a participar de ações de capacitação e qualificação, com objetivo de desenvolver as características empreendedoras pessoais.
“O despertar para novas possibilidades de crescimento e geração de trabalho e renda, através da criação de produtos artesanais e ou serviços, estimula a continuidade na ação.
Dependendo do grupo, que é formado por representantes destas famílias, maiores de 16 anos, novos desafios são propostos, para que estejam preparados para as oportunidades que o mercado oferece”, destacou.
Fonte: Rede Sul de noticias
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