Os preços dos alimentos (de 0,64% em setembro para 0,56% em outubro) continuaram aumentando, mas em ritmo menos acelerado, causando impacto de 0,13 ponto percentual ao invés dos 0,15 do mês anterior. Entre os principais produtos que contribuíram para este comportamento, destacam-se o leite (de 2,47% para 0,05%), frango inteiro (de 2,94% para -0,05%) e feijão carioca (de 6,14% para -1,88%). Outros alimentos, no entanto, se apresentaram em alta, exercendo pressão sobre o índice do mês, a exemplo do café moído (de 2,26% para 3,02%), óleo de soja (de 1,23% para 2,12%) e refeição fora (de 0,51% para 0,72%).
O item empregados domésticos, cuja variação havia atingido 1,00% em setembro, reduziu para 0,10% em outubro e, junto com itens como cabeleireiro (de 1,03% para 0,54%) e costureira (de 0,75% para 0,41%), levaram ao recuo das despesas pessoais (de 0,53% para 0,22%).
Os artigos de vestuário (de 0,80% em setembro para 0,74% em outubro) também subiram em ritmo menos acelerado, enquanto o grupo artigos de residência (de -0,36% para -0,20%) se manteve em queda. Com isto, os não alimentícios tiveram variação de 0,39%, abaixo dos 0,50% do mês de setembro:
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Porto Alegre (0,98%) influenciado principalmente pela variação da energia elétrica (1,16%), cujas tarifas foram reajustadas em 7,60% a partir de 26 de outubro. Além disso, houve pressão do aumento do condomínio (4,46%) e da gasolina (4,64%). O menor índice foi o de Salvador (0,00%) tendo em vista o resultado do grupo alimentação e bebidas (-0,22%), o menor entre as regiões pesquisadas:
INPC variou 0,32% em outubro
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC apresentou variação de 0,32% em outubro, abaixo do resultado de 0,45% de setembro. Com isto, o acumulado do ano fechou em 4,94%, acima da taxa de 4,75% relativa a igual período de 2010. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 6,66%, abaixo dos doze meses imediatamente anteriores (7,30%). Em outubro de 2010, o INPC havia ficado em 0,92%.
Os produtos alimentícios apresentaram variação de 0,35% em outubro, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,31%. Em setembro, os resultados ficaram em 0,61% e 0,38%, respectivamente.
Dentre os índices regionais, o maior foi registrado na região metropolitana de Porto Alegre (0,82%) influenciado principalmente pela variação da energia elétrica (1,16%) cujas tarifas foram reajustadas em 7,60% a partir de 26 de outubro. Além disso, houve pressão do aumento do condomínio (4,46%) e da gasolina (4,64%). O menor índice foi o de Salvador (-0,04%) tendo em vista o resultado do grupo alimentação e bebidas (-0,46%), o menor entre as regiões pesquisadas:
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange nove regiões metropolitanas do País, além de Brasília e do município de Goiânia. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 29 de setembro a 27 de outubro de 2011 (referência) com os preços vigentes no período de 27 de agosto a 28 de setembro de 2011 (base).
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