quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Prévia da inflação oficial acelera para 0,46% em novembro, diz IBGE
Em 12 meses, índice acumulado é de 6,69%, acima do teto da meta do BC.
Alimentos seguem com os preços em alta.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), que é a prévia da inflação oficial, acelerou para 0,46% em novembro, após subir 0,42% em outubro, conforme divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quarta-feira (23). No mesmo período do ano passado, a taxa havia ficado em 0,86%. No ano, o IPCA-15 acumula alta de 5,96% e, em 12 meses, de 6,69% - taxa acima do teto do sistema de metas para inflação do Banco Central, de 6,5%.
Os alimentos seguem com os preços em alta, com variação indo de 0,52% em outubro para 0,77% em novembro. As principais influências partiram da batata inglesa (de -3,65% para 12,43%), café moído (de 2,81% para 3,13%), tomate (-6,27% para 3,00%), frutas (de 0,84% para 1,50%), carnes (de 0,55% para 1,30%) e refeição fora (de 0,41% para 0,75%).
Nesta apuração, também ficaram mais caros artigos de vestuário (de 0,38% para 0,87%), despesas pessoais (de 0,22% para 0,82%), com destaque para os salários dos empregados domésticos, que subiram 1,35% em novembro depois de avançar 0,10% no mês anterior e para os serviços de manicure (de 1,13% para 1,40%) e de cabeleireiro (de 0,16% para 1,54%). No grupo comunicação, que passou para 0,36% em novembro após ficar estável em outubro, a pressão partiu dos serviços de telefonia celular (de 0,07% para 1,83%).
Na contramão, a variação do grupo de gastos com transportes recuou de uma alta de 0,57% em outubro para 0,02% em novembro. Foram menores as variações de preços das passagens aéreas (de 14,23% para 4,00%), do etanol (de 1,17% para 0,14%), do automóvel novo (de - 0,09% para - 0,35%) e usado (de 0,84% para -1,34%), no litro da gasolina (de 0,11% para - 0,34%), nas tarifas dos ônibus interestaduais (de - 0,02% para - 0,33%) e no seguro voluntário para veículos (de 4,46% para - 0,56%).
Também ajudou a segurar a alta do mês o grupo habitação, cuja taxa passou de 0,85% para 0,40%, com destaque para condomínio (de 0,76% para 0,18%), taxa de água e esgoto (de 1,73% para zero), artigos de limpeza (de 0,66% para - 0,06%) e gás de botijão (de 1,19% para - 0,41%).
Por regiãoEntre as regiões pesquisadas pelo IBGE, Porto Alegre (0,73%) mostrou a maior taxa, enquanto Salvador registrou a menor, de 0,16%.
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