Aproveitando a semana acadêmica de enfermagem da Faculdade Campo Real, o Departamento de Urgência e Emergência, da Secretaria Municipal de Saúde, realizou a primeira de uma série de palestras que serão promovidas nas escolas públicas e privadas e instituições de ensino superior de Guarapuava. O objetivo é esclarecer dúvidas sobre o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência), conscientizar sobre a importância da atuação correta em situações de risco e orientar sobre os problemas ocasionados com os trotes.
Durante a palestra, na noite desta quarta-feira (22), na Campo Real, os acadêmicos de enfermagem receberam informações, instruções e puderam entender melhor a atuação do Samu.“O Serviço Móvel de Urgência é um programa que tem como finalidade prestar socorro à população em casos de emergência. Com esse atendimento, que funciona 24 horas, estamos reduzindo o número de óbitos, o tempo de internação em hospitais e atuando com uma central de regulação médica. O serviço conta com uma equipe de profissionais da saúde, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas, que atendem urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, psiquiátrica e gineco-obstétrica”, resume a enfermeira do Samu, Audinéia Xavier.
Trotes
Os participantes também foram alertados e conscientizados sobre as falsas ligações que ocorrem diariamente para a central 192. “O fato de a ligação ser gratuita faz com que muitas pessoas brinquem com isso. Até maio deste ano, nós já recebemos 8.608 ligações, 2.325 eram trotes. Acontece da equipe se deslocar até o local e não encontrar nenhum caso a ser atendido. Isso dificulta nosso trabalho, pois poderíamos estar salvando uma vida”, alerta.
A palestrante também mostrou fotos da estrutura do Samu e as melhorias que ainda serão feitas. Após apresentação, os alunos conheceram a ambulância e os equipamentos utilizados nos atendimentos. “Para nós, futuros profissionais, esse conhecimento é muito importante. Hoje, eu aprendi muitas coisas que eu ainda não sabia”, comenta Milena Gasparin, do 3º ano de enfermagem.
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