O reitor da Unicentro, professor Aldo
Nelson Bona, esteve em mais duas universidades sul-coreanas nos últimos
dois dias (terça e quarta), ambas reconhecidas mundialmente como centros
de excelência educacional. Na quarta (19), a comitiva de reitores
estaduais e municipais do Brasil esteve na Universidade Nacional de
Seoul (Seoul University National – SNU), a maior daquele país (orçamento
anual de R$ 4 bilhões) e 37ª no ranking mundial do prestigioso QS World
University Rankings. “Seria o equivalente à USP”, diz o reitor da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), professor João Carlos
Gomes, chefe da delegação e presidente da Associação Brasileira de
Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).
Cerca de 10% dos 25 mil alunos da SNU são
estrangeiros, conta o professor Aldo. A universidade mantém um programa
de intercâmbio de graduação com instituições do porte das universidades
americanas de Stanford e Yale. Além disso, a SNU mantém um memorando de
entendimento com mais de 700 instituições de ensino em 40 países. “A
SNU mantém um centro de estudos brasileiros, que pode ser uma ótima
porta de entrada para pesquisadores do Paraná”, diz o reitor da
Unicentro, apontando ainda que a Diretoria de Cooperação para a América
Latina (chefiada por Chang Min Kim, que esteve na recepção aos
brasileiros) é outro caminho possível.
Na terça, o grupo brasileiro esteve na
Universidade Sung Kyun Kwan (SKKU), a mais antiga da Ásia, com quase 600
anos e que mantém acordos operacionais com conglomerados como Samsung,
Facebook e Apple, dentre outras. “São 20 mil alunos e um orçamento anual
de R$ 1,5 bilhão, o que proporciona a dimensão da instituição com a
qual a Unicentro está costurando acordos que beneficiarão toda nossa
comunidade”, pondera Aldo, direto de Seoul, a capital da Coréia do Sul,
onde a delegação da Abruem está desde a semana passada. Somente em
Pesquisa, por exemplo, a SKKU movimenta mais de 200 milhões de
dólares/ano. A nova biblioteca da instituição consumiu 400 milhões de
dólares, bancados pela holding Samsung. “Encontramos 18 alunos
brasileiros aqui na SKKU, pelo programa de intercâmbio Ciência Sem
Fronteiras, todos assistindo cursos em inglês”, arremata Aldo, lembrando
que a SKKU é especializada em Nanotecnologia.
Para visualizar as fotos da viagem da comitiva brasileira, acesse o Banco de Imagens da Unicentro.
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