As professoras alfabetizadoras apresentaram muito talento e criatividade durante a I Mostra Pedagógica realizada pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura na noite desta terça-feira (12), no salão paroquial da Igreja Santana. Os 150 trabalhos, desenvolvidos para o Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, foram produzidos em sala de aula, a maioria com materiais recicláveis. O prefeito Cesar Silvestri Filho prestigiou o evento e parabenizou a coordenação e as professoras. “Estou muito feliz por ver tantos trabalhos bons e de qualidade, que ajudam a formar nossas crianças e intensificam os esforços que já eram feitos em sala de aula”, destaca.
O Pacto pela Alfabetização é um programa do Governo Federal que atua em parceria com estados e municípios para garantir que toda a criança seja alfabetizada até os 8 anos de idade. Direcionado aos professores alfabetizadores, o curso de formação foi dividido em duas etapas, com duração total de 120 horas. Segundo a secretária de Educação e Cultura, Sandra Zannette, em Guarapuava o Pacto pela Alfabetização está trazendo ótimos resultados. “Além de proporcionar mais qualidade na educação, o programa incentiva o trabalho dos professores que estão muito satisfeitos com os resultados que pode ser visível nas atividades produzidas pelos alunos. Esperamos que, no próximo ano, os resultados sejam ainda melhores”.
A professora da UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) e formadora das orientadoras do pacto em Guarapuava, Eliza Ribas Gracino, esteve na mostra que marcou o encerramento das atividades do programa em 2013. “Todos os municípios que tive até agora não deixaram a desejar e, com Guarapuava, não está sendo diferente. Encontrei aqui professoras empenhadas, diversidade nos trabalhos e vi que os conceitos trabalhos nas formações foram bem utilizados, o que me traz uma sensação de dever cumprido”, indica Eliza, adiantando que, ano que vem, os trabalhos do pacto serão voltados para matemática.
Os materiais foram utilizados em turmas do 1° ao 3° ano do ensino fundamental da rede municipal. Para a professora do Colégio Antônio Lustosa, Joelma Eleutério Chimiloski, o pacto contribuiu com muitos fatores. “O curso contribuiu com a soma com a prática pedagógica e a troca de experiência com as outras professoras, por exemplo”. Joelma, professora há 10 anos, estava em um grupo com mais quatro professoras. “A atividade que mais gostei é a que trabalha palavras através de figuras, pois ela me dá muitas possibilidades de aplicação, como a produção de frases e textos”, explica. Já a professora da Escola Rural União Brasileira, Maria da Luz Bahls, aponta o quanto as crianças gostam de jogos. “Na escola multiseriada, fazer atividades diferentes chama atenção dos alunos de todas as idades. O pacto também contribui com o aumento de materiais didáticos na instituição, oferecendo mais possibilidades de trabalho”, conta Maria que é professora há 28 anos.
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