Polícia Militar afirma que ao menos 10 detentos são feitos reféns.
Mais de 1.000 presos da Penitenciária de Londrina (PEL II) estão rebelados.
Presos se rebelam desde o começo da manhã desta terça-feira (6) na Unidade II da Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II), no norte do Paraná, e fazem pelo menos cinco reféns.
Às 17h, o comando da Polícia Militar em Londrina, o juíz da Vara de Execuções Penais em Londrina, Katsujo Nakadomari, e o diretor do Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, negociam com os presos para encerrar a rebelião. O helicóptero do Grupo Grupamento Aeropolicial e Resgate Aéreo (Graer) está sobrevoando a unidade para acompanhar a situação.
Os detentos tomaram o telhado e muros do presídio, encapuzados e armados com facas e pedaços de pau. Os reféns eram mantidos com as mãos amarradas e sob ameaça de serem jogados do telhado. Todos são detentos da galeria onde ficam condenados por violência sexual, conforme a polícia.
Muitos rebelados falavam ao celular. Telhas e vidraças das alas foram quebradas. Das galerias, saía uma fumaça escura, por volta das 12h30, indicando que colchões foram queimados. Objetos eram jogados além do muro. Todas as 31 galerias do presídio foram tomadas pelos presos.
Os agentes penitenciários conseguiram deixar a unidade antes de serem rendidos, de acordo com a Polícia Militar (PM).
De acordo com Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen), ainda não há confirmação do que motivou o motim e em que condições começou. No entanto, a PM afirma que os presos reclamam das condições da penitenciária e pedem pela revisão de penas.
Atualmente, 1.140 pessoas estão presas na Unidade II, em um espaço projetado para 928, segundo o Departamento de Execução Penal do Paraná (Depen).
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