
Cinco tipos de métodos contraceptivos são distribuídos de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde, em todos os municípios do Paraná. Hoje, 75% das mulheres paranaenses em idade fértil usam algum método para evitar a gravidez. O uso destes métodos possibilita que a mulher planeje sua vida familiar da maneira que desejar. Para receber o medicamento, a mulher deve procurar uma unidade de saúde e agendar uma consulta ginecológica.
Os métodos distribuídos na rede pública são: dispositivo Intrauterino (DIU) de cobre (cobertura de 10 anos), pílula anticoncepcional combinada tradicional, pílula para amamentação (progesterona), anticoncepcional injetável (mensal) e anticoncepcional injetável (trimestral). “A opção pelo contraceptivo deve ser feita em conjunto entre médico e paciente. O método é escolhido de acordo com o perfil da mulher e muitos fatores são levados em conta, inclusive se ela é fumante ou não”, explica o médico ginecologista da Secretaria da Saúde, Paulo Mercer.
Na consulta, além de escolher o método e receber todas as informações sobre ele, a mulher é orientada a realizar os exames de prevenção aos cânceres de colo de útero e de mama. “Cada método tem suas particularidades, portanto, para que o uso seja efetivo ela deve usar corretamente sem interrupções”, destaca.
Mercer ressalta que os anticoncepcionais tradicionais podem ser utilizados desde o início da idade fértil até próximo dos 40 anos. Depois desta fase a mulher pode substituir o método escolhido por outros, como o diu ou a laqueadura se desejar.
“O anticoncepcional deve ser associado ao uso da camisinha para garantir a dupla proteção, pois a camisinha também protege contra doenças sexualmente transmissíveis”, destaca.
Mesmo com o acesso facilitado aos contraceptivos, a gravidez na adolescência ainda acontece com muita freqüência. Atualmente 24% das gestações acontecem em meninas de 15 a 20 anos.
“Quando as meninas procuram o método contraceptivo é porque já iniciaram a vida sexual e muitas delas já estão grávidas. Por isso é importante que os pais orientem as meninas a buscarem proteção antes de terem vida sexual ativa”, esclarece Mercer.
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